Krys Sillva

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017




 
 


Entre os arbustos estava uma raposa escondida, à espera que passasse um coelhinho para a sua próxima refeição. E ficou à espera que ele passasse; assim que passou, saltou do seu esconderijo, e começou a correr velozmente atrás dele. 
Logo que o coelhinho o viu, correu rápido, muito muito rápido, tão rápido como um relâmpago. 
Nunca o coelho tinha corrido tão depressa: passava por debaixo das cercas, através dos arbustos; até saltava e cruzava riachos. 
A raposa corria com o mesmo empenho que o coelho - às vezes ficava tão perto dele que o coelho podia sentir a sua respiração ofegante.
Mas, num certo momento, a raposa começou a cansar-se, e o coelho começou a distanciar-se; finalmente a raposa deu-se por vencida e parou. Mas o coelho não parava de correr: correu até que já não via a raposa, e continuou a correr ainda mais, até estar totalmente seguro e fora da zona de perigo.

Quando finalmente parou de correr, o coelhinho estava esgotado; nunca tinha corrido tanto em toda a sua vida, nem se tinha sentido tão cansado. 

Questão:

Por que motivo o coelho conseguiu fazer esse esforço, enquanto que a raposa parou e desistiu?
É que a raposa corria por uma simples refeição; não valia a pena esgotar-se dessa maneira. Pelo contrário, o coelho corria pela sua vida, e nenhum esforço que fizesse seria exagerado. 

Da próxima vez que se sentir cansado, pensando em desistir, lembre-se: Satanás está a correr por uma refeição, uma entre tantas outras, mas nós estamos a correr pela nossa própria vida. 

Por isso: 
 

«Corramos com perseverança a carreira que se nos apresenta» (Hebreus 12:1)
«Não sabeis que os corredores numa corrida correm todos, mas apenas um recebe o prêmio? 
Correi de tal modo que o possais alcançar» (1 Coríntios 9: 24)

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